Segundo pesquisa, mais de 70% dos brasileiros são fiéis às marcas

Conclusão é da base de dados do Target Group Index – estudo single source do IBOPE Media, que também avaliou o comportamento dos consumidores na internet

Mais de 70% dos consumidores com 18 anos ou mais mantém fidelidade às marcas. Os dados fazem parte da base de dados do Target Group Index – estudo single source do IBOPE Media sobre consumo de mídia, produtos, serviços, estilo de vida e características sociodemográficas.

Segundo a pesquisa, 58% dos brasileiros afirmam que marcas conhecidas são melhores, considerando status como sinônimo de qualidade, 72% dos entrevistados são fiéis às suas marcas e 66% buscam por elas nas embalagens. No que diz respeito ao comportamento do consumidor na internet, 51% afirmam que podem fornecer muita informação sobre algum tipo de produto, 41% conversam com muitas pessoas diferentes sobre diversos itens e 33% acham muito provável conseguir convencer outros indivíduos com suas opiniões.

Via: Mundo do Marketing

Showrooming – O novo consumidor pesquisa no mundo off-line e compra no mundo on-line

Um novo comportamento veio acompanhado com o tão falado “novo consumidor”. Esse comportamento é chamado de showrooming, -termo utilizado para definir o consumidor que pesquisa produtos que pretende comprar nas lojas físicas, chamadas off line, mas acaba comprando on line, ou seja, compra pela internet.

Trocando em miúdos. Ele vê na loja, mas na hora de efetuar a compra faz via e-commerce.

As redes de varejo mais antenadas nestas mudanças já estão fazendo suas adaptações em função deste novo comportamento. Uma particularidade desse consumidor é a necessidade de visualizar o produto a ser adquirido, de tocá-lo, se possível, ver suas funcionalidades. A loja física, para os clientes que veem vantagens na compra on line, acaba sendo apenas uma vitrine 3D, para atestar a qualidade do produto a ser adquirido pela internet.

Algumas grandes cadeias de varejo já estão adotando uma nova abordagem para lidar com o “showrooming”. Para atender esse tipo de consumidor, as lojas físicas estão acrescentando algumas comodidades, tais como: centros de devolução, locais de retirada, envio sem taxas, cabines de pagamento e até centros de serviço drive-thru, com o objetivo de apoiar as suas vendas on line.

É isso aí gente! O varejo sempre se transformando e isso é muito estimulante!

Os efeitos das cores no cérebro. Pesquisa mostra quais os resultados das cores no cérebro dos consumidores.

Um estudo da University of British Columbia esclarece um debate que vem sendo travado há tempos por psicólogos e publicitários – que cor torna o cliente mais receptivo à propaganda? Azul ou vermelho?

Aparentemente, ambas as cores podem produzir o efeito. Tudo depende da mensagem que a propaganda deseja passar. O estudo, que pode ter, também, um impacto significativo em design de interiores, diz que o vermelho deve ser usado para atrair a atenção do consumidor a detalhes. O azul, por sua vez, estimula a criatividade.

“Tanto o azul como o vermelho foram considerados capazes de aumentar a capacidade cognitiva, em estudos anteriores” explica Juliet Zhu, professora da faculdade de administração da University of British Columbia. “No entanto, não podíamos dizer qual proporcionava um efeito maior. Agora sabemos que depende da mensagem que queremos passar” completa.

O estudo realizou testes cognitivos em 600 voluntários. Perguntas eram feitas em computadores – e a tela de fundo do programa era azul, vermelha ou branca.

O vermelho apresentou mais resultados positivos em tarefas que exigiam atenção a pequenos detalhes, ou uma leitura mais minuciosa (comparado com o azul, 31% a mais de acertos). Já o azul proporcionou mais acertos em situações que exigiam brainstorming, demonstrações de criatividade – usuários da tela azul tinham redações muito mais criativas do que os de tela vermelha.

“Graças a sinais de trânsito, ambulâncias e às canetas vermelhas dos professores, associamos essa cor a perigo, necessidade de atenção. Tomamos mais cuidado antes de responder algo, quando estamos expostos ao vermelho. Nos tornamos mais vigilantes” afirma Zhu.

“O azul é associado ao céu, ao oceano e à água. Sendo assim, as pessoas relacionam a cor à calma e à amplitude. O azul nos auxilia a deixar o óbvio e buscar soluções criativas” explica a professora.

Para estudar o impacto que essas descobertas têm na publicidade, os pesquisadores utilizaram uma série de propagandas e produtos fictícios, coloridos, e viram quais eram as reações dos consumidores diante deles. Os resultados foram impressionantes e confirmaram o que foi concluído das pesquisas anteriores.

Se o produto for uma pasta de dente, por exemplo, a cor vermelha na embalagem deixa as pessoas atentas para a especificação do produto – se ele é usado para combater cáries, placa, gengivite. Quando o azul era a cor predominante da embalagem, os voluntários ficavam mais atentos à questões estéticas, como clareamento dental e refrescância.

Lembramos que as cores dependem do contexto em que são pesquisadas ou a área de atuação em que elas foram feitas. Para maiores informações e outras pesquisas, é sempre bom ler alguns livros sérios sobre o assunto: A Cor como Informação, Psicodinâmica das Cores em Comunicação e Teoria das Cores, pois para cada área da vida , elas possuem um peso e estímulos diferentes.

Fonte – Science Daily

O comportamento dos consumidores e o subconciente

O autor Roger Dooley estuda o comportamento dos consumidores para atingi-los mais facilmente. Um fato que ele descobriu durante sua pesquisa é que boa parte das decisões dessas pessoas são feitas pelo subconsciente. Em seu livro “Brainfluence” e em entrevista para o site Inc., Dooley fala sobre algumas formas de como persuadir esses consumidores com alguns “truques”. Confira cinco deles: 

1. Nada de fontes extravagantes
Todo mundo quer dar uma identidade marcante para sua empresa, e o tipo de letra (fonte) usado no texto pode ser um dos passos para isso. Ainda assim, cuidado com os excessos. O consumidor precisa entender o que está lendo – um cardápio, uma etiqueta ou manual – e ele vai desistir se isso levar muito tempo. “Provavelmente 9 entre 10 vezes uma fonte simples será a melhor opção”, afirma Dooley. “O texto terá mais chances de ser lido e você transmitirá uma informação mais claramente.” Por isso, não agrida os olhos dos seus clientes.

2. Não mostre o $
Um estudo com restaurantes mostrou que os consumidores ficavam mais conscientes dos seus gastos quando os menus mostravam o cifrão ao lado dos valores. Quando havia apenas o valor, sem o símbolo da moeda, o consumo automaticamente aumentava. Nesse caso, o autor só fala sobre restaurantes, mas não custa tentar em outros serviços e produtos.

3. Cative os sentidos
Impressionar todos os sentidos do consumidor é uma das dicas mais conhecidas do neuromarketing. Use músicas ou cheiros que deem uma identidade para o seu negócio e que sejam memoráveis. A partir do momento em que ele imergir em algum desses estímulos, será tentado a consumir.

4. Responda com rapidez e evite discussões
Essa dica não poderia faltar em vista da popularidade das mídias sociais. Quando o consumidor estiver insatisfeito, responda prontamente. Mesmo que ele esteja errado. E, mais importante, seja no mundo real ou no virtual, evite discussões. Você pode ganhar ao discutir, mas pode perder um cliente.

5. Venda uma história
Outra estratégia que está se tornando bastante popular na hora de aumentar as vendas é o storytelling. Em vez de convencer o consumidor com dados, números e estatísticas, convença-o com uma história com um grande valor humano. Uma boa anedota, da simples à mais complexa, pode engajar um cliente muito mais facilmente.

Fonte: site Inc. e PEGN